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Episódio 7:

É POSSÍVEL LEMBRAR DE OUTRO JEITO?

Oi. Chegamos ao episódio final! Gostou de ouvir? Então vem se aprofundar no conteúdo extra, e compartilha o Tramas Coloniais por aí!

O episódio final é sobre memória, e boa parte dele se passa dentro de um museu alemão: o Humboldt Forum. Para você se localizar, dá uma olhada em algumas imagens da visita da Raquel Sirotti:

Nas imagens, a gente vê a fachada do museu, a frase citada no episódio (“Eu tenho uma moldura de referência branca e uma visão de mundo branca”) e a exposição dos Bronzes de Benin.

 

Na Namíbia, visitamos o Museu do Genocídio de Swakopmund, com o Laidlaw Peringanda. 

Aqui algumas imagens da página do Museu no Facebook:

A Raquel também conversou com o Nandiuasora Mazeingo, que é diretor da Ovaherero Genocide Foundation…

…e com duas estudiosas africanas sobre memória e reparação: a historiadora, cientista da computação e ativista queniana Chao Tayiana Maina, uma das vozes mais importantes na crítica às histórias coloniais narradas em museus e arquivos:

E a historiadora Martha Akawa, que dirige o departamento de História, Geografia e Estudos do Meio Ambiente na Universidade da Namíbia. Ela fala sobre a importância da oralidade como registro histórico:

O episódio também traz a discussão para o Brasil, citando os casos do manto tupinambá que ficou mais de três séculos na Dinamarca e dos artigos de religiões de matriz africana que foram recuperados pela coleção Nosso Sagrado:

Ah, e logo no começo tem uma conversa entre Raquel Sirotti e Gabriela Montoni no estúdio. Se bateu uma curiosidade de ver como foi a gravação no Estúdio Rastro, no Rio de Janeiro, olha aqui um registro:

Se quiser se aprofundar nos temas do episódio final, segue a lista de referências bibliográficas:

 

“Access for Who,” Podcast da Open Restitution Africa, 2023.

 

“Restitution 101,” Série de vídeos da Open Restitution Africa, 2023.

 

— “Como chegou a ‘arte africana’ à Alemanha? Idéias sobre museus etnológicos e o colonialismo,” Wolfgang Döpcke, 2004.

 

— “Herero genocide in the twentieth century: politics and memory,” J. B. Gewald, 2003.

 

— “Lawfare and the Ovaherero and Nama Pursuit of Restorative Justice, 1918–2018,” M. A. Hasian, 2019.

 

— “Les origines du Musée d’Ethnographie: Histoire et documents,” E. T. Hamy, 1890.

 

— “Provenance in place: crafting the Vienna Convention for global decolonization and archival repatriation,” J. J. Ghaddar, 2022.

 

— “Reinventing Africa: museums, material culture, and popular imagination in late Victorian and Edwardian England,” A. E. Coombes, 1994.

 

— “Restituting colonial plunder: The case for the Benin bronzes and ivories,” S. Kiwara-Wilson, 2012.

 

— “Reparation, Restitution, and the Politics of Memory. A Methodological and Historical Introduction,” Laarmann, M., Ndé Fongang, C., Seemann, C., & Vordermayer, L., 2023.

 

— “The Brutish Museums: The Benin bronzes, colonial violence and cultural restitution,” D. Hicks, 2020.

 

— “A tradição viva,” A. Hampaté Bâ, 2010.